A secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil, através da direção regional para as Políticas Públicas Integradas e Longevidade, lançou um inquérito à população para avaliar os níveis de Literacia em Saúde e Literacia Digital em Saúde, nas pessoas reformadas.
O questionário inclui questões especificas sobre literacia em saúde e literacia digital em saúde, e, ainda questões sobre informação sociodemográfica, Saúde Global, Felicidade Subjetiva, prevalência da Doença Crónica, Absentismo em função dos problemas de saúde, comportamentos de saúde: hábitos tabágicos e consumo de álcool, Gestão de Stress e ainda Tempo de utilização de ecrã em múltiplos dispositivos tecnológicos.
O inquérito é anónimo e está disponível até 31 de janeiro através do seguinte link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScMSo3ipIcM6Y1Xj8GbjwXz9EAi7g0_J3CzL-0SFGVHfH2Vug/viewform
O estudo está também disponível em associações comunitárias, desportivas, profissionais, coletividades com liderança cívica e social reconhecida, as quais, além da promoção do estudo, vão apoiar a aplicação do questionário, em suporte de papel, junto dos públicos-alvo que servem ou acolhem nas suas atividades.
Segundo, a diretora regional para as Politicas de Longevidade, Ana Clara Silva, “trata-se de uma metodologia que permite questionar o cidadão de forma simples e objetiva e vai permitir compreender como as pessoas reformadas avaliam a sua capacidade de obter e compreender as informações e serviços básicos de saúde necessários para tomar decisões adequadas em matéria de cuidados de saúde, incluindo a capacidade de ler e compreender informações clínicas, seguir prescrições médicas e comunicar eficazmente com profissionais de saúde, e, ainda a capacidade de utilizar tecnologias digitais como a internet, para pesquisar, compreender e avaliar informações de saúde”.
Ana Clara Silva acrescenta que a realização deste estudo: “visa dar cumprimento às orientações estratégicas insertas no XIV Programa de Governo, nomeadamente dar inicio à caracterização e monitorização da população geriátrica com doenças crónicas e comorbilidade e ainda avaliar a população longeva em geral, de forma a poder aferir o impacto do seu contributo para a economia regional, incluindo o seu potencial para uma longevidade saudável”.
Refira-se que o estudo, que é de âmbito nacional, está a ser realizado mediante a colaboração entre a DRPPIL, o Laboratório Português de Ambiente de Trabalho Saudáveis, /Hei-Lab/Universidade Lusófona, Associação Portuguesa de Psicogerontologia, a Direção-Geral da Saúde, o Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina de Lisboa e a RUTIS.
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