O presidente do Governo Regional diz que as Casas do Povo terão, pela frente, dois importantes desafios: um surgirá no âmbito do programa FAROL, criado pelo Governo Regional para apoiar famílias carenciadas em tempo de pandemia; o outro será o de aproveitar ao máximo as verbas do Fundo de Recuperação e do próximo Quadro Comunitário de Apoio.
Miguel Albuquerque falava, no final desta tarde, em São Vicente, nas instalações da Escola Agrícola, durante a cerimónia de tomada de posse da nova direção da ADRAMA, que congrega 17 das Casas do Povo da Região.
Uma oportunidade para relevar o programa FAROL, promovido pela Região, através da Secretaria da Inclusão e Cidadania, mas que será gerido pelas IPSS, entre as quais muitas Casas do Povo. É um programa que visa apoiar as famílias, com uma realidade alterada devido à pandemia. Apoios que também ajudarão, relevou Miguel Albuquerque, a relançar a economia.
O governante diz que a Madeira vem apostando no trabalho em rede, de proximidade com a população, para o qual vem contando com a colaboração das Casas do Povo. Um trabalho que, sublinha o governante madeirense, será cada vez mais fundamental, sobretudo em tempo de pandemia.
«Não podemos minimizar a crise que atravessamos. Temos mais de 43 mil trabalhadores em lay-off, mais de 4 mil trabalhadores independentes a receber apoios da Segurança Social, temos situações muito complicadas do ponto de vista da empregabilidade e da vulnerabilidade social, temos muitas famílias a passar grandes dificuldades. É essencial este trabalho em rede, que as Casas do Povo vão desempenhar», defendeu.
Para além desse trabalho de proximidade, aproveitando as verbas do programa FAROL, Miguel Albuquerque instou as Casas do Povo e a ADRAMA a aproveitarem os fundos que estarão disponíveis, quer os do PRODERAM, quer os que vão ser disponibilizados nom próximo Quadro Comunitário de Apoio, como ainda os que virão do Fundo de Recuperação.
Miguel Albuquerque disse ainda estar muito satisfeito com o trabalho das Casas do Povo.
E, a concluir, deixou mensagem de confiança: «Estou convencido de que vamos retomar o crescimento económico. Até lá, precisamos de trabalhar em prol de todos!».