Para o presidente da AP Madeira, Eduardo Jesus, “constitui uma grande satisfação que o resultado da Assembleia Geral se tenha traduzido numa perceção real e numa sintonia completa por parte do todos os associados presentes na reunião”.
O presidente da Associação e secretário regional de Turismo e Cultura refere que antes da aprovação foram apreciadas todas as circunstâncias que caraterizam a realidade recente do setor do turismo.
No caso concreto da Assembleia Geral, Eduardo Jesus adianta que “foi muito participada, com mais de 40 associados, e que constituiu uma oportunidade para se proceder à apresentação do enquadramento presente do setor, centrando as principais evoluções sentidas na Europa e no resto do mundo, e em Portugal, e na Madeira, em particular”.
Além disso, salientou que a reunião “foi igualmente palco para a apresentação de todo o trabalho que a Associação de Promoção da Madeira tem vindo a fazer durante este ano”. Por outro lado, Eduardo Jesus disse que houve oportunidade para verificar as alterações que tinham de ser admitidas no Orçamento da própria Associação e no Plano de Atividades. Isto porque, explicou, “este era o ano para a diversificação de mercados, incluindo os Estados Unidos da América e o Canadá, em complemento aos mercados tradicionais da Europa, que continuavam a ser as grandes apostas. Contudo, devido a toda esta circunstância pandémica, tudo teve de ser alterado”. Daí que tenha sublinhado que essa modificação “exigiu uma mexida no Plano de Atividades e no Orçamento, vertentes que foram devidamente explicadas, compreendidas, e aceites na Assembleia Geral”.
O secretário regional realça que todos estamos bem cientes de que nos “deparamos com uma conjuntura que jamais o turismo enfrentou na Madeira e em todo o mundo”. Eduardo Jesus sublinha que “a pandemia e as consequências económicas que dela resultaram obriga-nos, a todos, a um esforço redobrado no sentido de restabelecer a confiança”.
Deixou claro que, “da parte do Governo Regional, tudo temos feito, desde muito cedo, para que, numa primeira fase, evitássemos a propagação do vírus, tal como aconteceu, infelizmente, em muitos outros lugares do mundo, e, depois, temos estado sempre ao lado das pessoas e dos empresários para que se vençam as contrariedades e continuemos a encontrar os caminhos e as soluções para uma retoma contínua e sustentada”.
Numa análise ao panorama conjuntural verificamos que em matéria movimentos de tráfego aéreo em setembro, por exemplo, a Madeira apresenta uma performance melhor que a média da Europa, com -43% e -54%, respetivamente, com comparação com períodos homólogos de 2019.
Em matéria de aviação, podemos referir ainda que nos fluxos dos Aeroportos da Madeira, no acumulado a setembro de 2020, registam-se -53% de movimentos e -64% no número de passageiros.
Outro dado a reter é que 71% das companhias retomaram as operações para a Madeira.
Dados de agosto, ainda respeitantes aos movimentos aéreos, que continuam a ser as únicas portas de acesso e de saída do arquipélago, apesar de se verificar uma esperada quebra, que foi transversal aos demais aeroportos do País, a verdade é que as quebras verificadas no Aeroporto da Madeira e no Porto Santo, são inferiores à média nacional registada no conjunto dos outros aeroportos.