A Solidão não desejada revelou-se uma das ameaças recentes para a saúde pública, que transcende barreiras geográficas e etárias, afetando globalmente um quarto dos idosos e entre 5 a 15% dos jovens.
De acordo com o relatório: “Our Epidemic of Loneliness and Isolation: The U.S. Surgeon General’s Advisory on the Healing Effects of Social Connection and Community, Office of the Surgeon General (OSG).Washington (DC): US Department of Health and Human Services; 2023”, o isolamento social e a solidão não desejada, estão associados a um aumento de 29% do risco de doença cardíaca e a um aumento de 32% do risco de Acidente Vascular Cerebral. Outros achados de evidência científica relacionam a solidão crónica e o isolamento social com o desenvolvimento de demência, em cerca de 50% dos adultos mais velhos.
Segundo a Diretora Regional para as políticas Públicas Integradas e Longevidade, é de facto urgente promover a conexão social como uma prioridade e criar medidas que estabeleçam essas interações, nomeadamente o “reforço das infraestruturas sociais nas comunidades locais; liderança interdepartamental da promoção da conexão social, a todos os níveis do governo; mobilização do sector da saúde na formação dos profissionais e expansão da saúde pública face à epidemiologia do envelhecimento, reforma dos ambientes digitais e desenvolvimento de tecnologias pró-conexão social, agenda específica de conhecimento e investigação pró-conexão social.”
Pode consultar o artigo de opinião na íntegra, através do seguinte link: A Solidão não desejada e o Isolamento social – uma nova epidemia com impacto na Longevidade. | HealthNews