O presidente do Governo Regional falava durante a homenagem, que decorreu hoje, dia em que Maria Ascensão faria 95 anos, junto à Casa do Povo da Camacha, instituição que dirigiu durante muitos anos e de onde faz parte o Grupo de Folclore da Casa do Povo da Camacha, do qual foi a principal dinamizadora durante várias décadas.
Hoje, falando na cerimónia de descerramento do busto de homenagem a Maria Acensão, Miguel Albuquerque começou por sublinhar: «O senhor diretor do Grupo de Folclore definiu de uma forma muito clara o que foi a passagem da Maria Ascensão por este mundo: “quando ela chegava parecia que era o sol a irradiar”».
«É uma personalidade tão marcante na vida da Madeira, na vida de todos nós. Porque não foi só uma embaixadora notável da Região Autónoma da Madeira, sobretudo numa altura em que a Madeira não tinha Autonomia – a afirmação da Madeira era o sorriso esplendoroso da Maria Ascensão – como foi e continua a ser um exemplo daquilo que uma personalidade ligada à cultura popular deve ser. Pela sua modéstia, pela forma como tratava toda a gente da mesma maneira, pelo modo como contribuiu para o desenvolvimento e formação de novas gerações no quadro da cultura popular madeirense e nesta Casa do Povo», enalteceu.
O governante lembrou ainda que o nosso percurso de vida é marcado por imagens, para enfatizar que se lembra de Maria Ascensão a dançar, «da alegria que ela irradiava, da forma como ela ponha a alma e o coração em tudo o que fazia».
Na verdade, concluiu, «esta é uma homenagem mais do que justa e sobretudo muito oportuna».