Miguel Albuquerque ficou maravilhado com a visita que hoje, no porto do Funchal, fez ao navio da Fundação Rebikoff-Niggeler, instituição que diz ser fundamental para se poder continuar a fazer a investigação marinha na Madeira.
«É a primeira visita que eu faço quer à Fundação quer ao navio, onde tive oportunidade de ser informado mais em pormenor sobre o trabalho desenvolvido pela Fundação Rebikoff-Niggeler na Madeira. Acho que são um parceiro decisivo para continuarmos a fazer a investigação, sobretudo na nossa plataforma continental e no mar profundo», defendeu,
O presidente do Governo Regional falava no final desta manhã, no porto do Funchal, após uma visita ao navio Ada Rebikoff.
Uma oportunidade para lembrar que só 15% do mar é que é conhecido. Ou seja, «existe uma vasta área de mar que é completamente desconhecida da humanidade».
«Muitas espécies são descobertas todos os anos. A própria monitorização que está a ser feita dos oceanos é essencial, até por causa da questão das alterações climáticas e da prevenção da poluição. Tudo isto está interligado com a preservação das espécies», sublinhou.
O governante salienta a oportunidade que a Madeira tem de trabalhar com aquela Fundação, «que já tem muitos anos de experiência e material técnico muito bom, como este submarino que vai até mil metros de profundidade».
Num aparte, afirmou estra maravilhado com o facto de ter podido ver um peixe-espada vivo, graças a filmagens da Fundação a mil metros de profundidade, no mar da Madeira.
A Fundação registou, na Região, entre setembro de 2019 e março de 2020 mergulhos até aos mil metros na Ribeira Brava, Baía do Funchal, Caniçal e
entre a Ponta de São Lourenço e as Desertas, no âmbito do projeto DEEP MADEIRA.
Em outubro de 2020 caracterizaram habitats no mar do Porto Santo no âmbito do projeto MARE@ Porto Santo 2020.
No âmbito do projeto DEEP Madeira, o Governo Regional, através da SR do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas solicitou à fundação a documentação do lixo marinho, bem como a identificação de possíveis novos ecossistemas, abrindo, por esta via, portas à investigação.