a. Razões de interesse ou estratégia nacional;
b. Efeito positivo para o conjunto da economia nacional aferido, designadamente:
i. Em termos de balança de pagamentos;
ii. Ou em termos de criação de postos de trabalho;
c. Diminuição dos custos de insularidade;
d. Ou ainda relevância especial nas áreas sociais, ambientais, do desenvolvimento de novas tecnologias, dos transportes e das comunicações.
O Gabinete de Estratégia e Estudos, por exemplo, reconhece a importância do projeto em termos de emprego, sendo várias as entidades consultadas que revelam a importância do hospital do ponto de vista de impacto social e até em termos de melhoria dos cuidados de saúde, como o parecer da DGS acaba por reconhecer. Mas se não existem dúvidas de que, do ponto de vista processual, o projeto pode ser enquadrado como sendo de Interesse Comum, menos dúvidas restam de que um parecer negativo do Conselho de Acompanhamento das Políticas Financeiras não inviabiliza o seu financiamento, bastando vontade política para assegurar a sua aprovação.
E sendo este um compromisso político assumido publicamente pelo Primeiro-Ministro na sua deslocação à Região em março deste ano, outra coisa não será de esperar que não seja que honre a palavra dada, com a inscrição de uma dotação no Orçamento do Estado para 2017, de modo a que esta importante infraestrutura seja uma realidade.