Amanhã, pelas 17 horas, terá lugar no Museu de História Natural do Funchal a abertura do segundo capítulo do conjunto de exposições que integra o projeto Tetrapoda: Origem e Evolução de Ricardo Barbeito, sendo que a primeira parte abriu ao público no passado dia 21 de julho na galeria do Museu de Arte Contemporânea da Madeira.
Este conjunto de exposições, que decorre de uma parceira estabelecida entre o MUDAS.Museu e o Museu de História Natural do Funchal, conta com a curadoria de Marcia de Sousa e a colaboração especial de Carlos Valente e resulta de uma residência artística que teve lugar nos dois últimos meses no MUDAS.Museu.
O projeto resulta de uma prática criativa que sobreleva as dinâmicas que ocorreram durante as obras de requalificação da baía do Funchal, na sequência daquela aluvião de 2010, propondo como mote para a construção deste exercício um ensaio visual em contexto site-specific, crítico, imersivo e especulativo que propõe através de uma análise para-científica uma leitura criativa sobre o impacto destas transformações na paisagem, insular.
Tetrapoda: Origem e Evolução é uma organização da Secretaria Regional de Turismo e Cultura / Direção Regional da Cultura através do Museu de Arte Contemporânea da Madeira e resulta do esforço conjunto de várias instituições e empresas (Câmara Municipal da Calheta, Câmara Municipal Funchal, através do Museu de História Natural do Funchal, e do Grupo AFA). Integra o programa das comemorações dos trinta anos da Fundação do Museu de Arte Contemporânea que decorre desde janeiro de 2022 e se estenderá até dezembro de 2023.
Estas exposições poderão ser visitadas nos dois espaços culturais até 29 de outubro de 2022
Sobre Ricardo Barbeito (n. Funchal, 1979), refira-se que vive e trabalha em Lisboa, é licenciado em Artes Plásticas pela Universidade da Madeira, e possui um mestrado em Arte e Património: no contemporâneo e atual, no âmbito do qual apresentou o projeto de arte pública efémera A Bilhardice: projeto de intervenção estético-artística para a cidade do Funchal, onde a arte surge como possibilidade de mudança no espaço público e o público como fator de mudança no espaço da arte. Para além das suas atividades de ensino e formação desenvolve o seu trabalho artístico entre o desenho a instalação e a arte em espaço público, aprofundando a ligação que existe entre a memória e o quotidiano, a arte a vida e a identidade. Apresenta o seu trabalho artístico regularmente, em coletivo ou a título individual, desde 2004.