A Direção Regional do Ordenamento do Território e Ambiente (DROTA) saúda a divulgação do documento relativo à ‘Visão Geodesia 2020’, acessível através do site da Direção-Geral do Território e também disponível em anexo a esta notícia, o qual enfoca a necessidade de consolidação e adequação das infraestruturas geodésicas como recurso essencial às atividades associadas à cartografia, topografia e monitorização da Terra. Em especial, a DROTA assinala o facto da ‘Geodesia 2020’ incluir uma referência concreta à necessidade de uma abordagem conjunta entre os organismos nacionais e regionais responsáveis por tal tipo de infraestruturas. DROTA gere Rede Geodésica na Madeira É a DROTA que, no território da Madeira, assegura a manutenção da rede geodésica nacional, composta por, aproximadamente, cento e vinte e sete marcos geodésicos, presentes em todo o arquipélago, os quais materializam os sistemas de referência espacial a partir de modelos matemáticos que sustentam as atividades de cartografia e produção de informação geográfica, incluindo a que é apresentada ao cidadão sob a forma de mapa. A rede geodésica constitui um património de interesse histórico e científico, para além de formar uma indiscutível utilidade no conhecimento metódico e rigoroso da localização dos objetos do mundo real, a qual é indispensável nas atividades cadastrais. A qualidade da informação geodésica regional beneficia ainda da existência da Rede Regional de Estações Permanentes da RAM (REPGRAM), acessível através do seguinte site: http://repgram.madeira.gov.pt/spiderweb/frmIndex.aspx. Esta rede é uma infraestrutura geodésica de elevada precisão facultada pelo registo contínuo de observações de posição por satélite, inerente à operação com equipamentos GNSS (Global Navigation Satelite System), uma tecnologia gerida pela DROTA em prol de dezenas de utilizadores de entidades públicas, empresas e da academia, a qual dedicada, entre outros fins, a estudos geotectónicos.