«O trabalho que temos feito com as sidrarias e com os produtores leva a que esta produção atinja os 37 mil litros de sidra engarrafada em 2023. O que é notável.»
O Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, visitou hoje a Quinta Leonor, na freguesia do Jardim da Serra, onde a CAL – Cooperativa de Produção e Consumo Liberdade apresentou a primeira sidra biológica produzida na Região, que envolveu a transformação de 1500 quilos de variedades autóctones de peros e maças – em regime de agricultura biológica naquela mesma freguesia – traduzindo-se em 1.100 garrafas.
O Chefe do Governo lembrou que a aposta no produto “sidra da Madeira” visa desenvolver e consolidar um produto de qualidade, a partir das nossas variedades de pero e de maçã, tendo por base a organização dos produtores e a criação de infraestruturas, casos das sidrarias de Santo António da Serra e dos Prazeres, estando, para breve, a criação da sidraria de São Roque do Faial.
Os 37 mil litros de sidra engarrafada estimada para este ano traduz, conforme relevou Miguel Albuquerque, não só o crescimento substancial da quantidade produzida, mas acima de tudo da qualidade, com a resolução de questões como a acidez, a diferenciação e a gaseificação, característica importante o consumidor oriundo dos nossos mercados emissores, nomeadamente o alemão e o francês.
O líder do Executivo disse que a sidra da Madeira está no bom caminho, prosseguindo, neste momento, o seu trajeto de melhoria e de consolidação no mercado regional.
«Tenho a certeza que, à medida que a qualidade da nossa sidra vai melhorando – nós temos um produto singular – as pessoas vão procurá-la. E estou certo de que vai acontecer com a sidra o que aconteceu com o rum», aludindo ao crescente peso e importância daquele segundo produto no que concerne à exportação.