O presidente do Governo Regional assume que este novo ano letivo é atípico e não será fácil. Mas, confia no empenho e trabalho das escolas, dos professores e dos funcionários, bem como na colaboração dos alunos e dos encarregados de educação no cumprimento das regras.
Miguel Albuquerque visitou hoje a escola básica engº Luís Santos Costa, tendo sublinhando que «todos os que estão nas escolas estão conscientes do imperativo que é cumprir com as normas de distanciamento social e higiene, no sentido de se evitar problemas». «Também os encarregados de educação têm cumprido», adiantou.
Sobre a avaliação do início do ano letivo, o governante recordou que só agora é que as aulas estão a começar, lembrando que são 42 mil alunos e dez mil funcionários, contando já com os seis mil professores. Mas, «se toda a gente cumprir com o que está definido em termos de distanciamento, de higiene e de circulação nas escolas, tudo vai correr bem».
«É evidente que há sempre um grau de risco elevado, porque há uma grande concentração de pessoas. Há sempre situações mais difíceis de controlar, como são as entradas e saídas das escolas. Por isso mesmo é que fizemos a extensão dos horários e a redução do número de alunos por turma. Estamos ainda a proceder à higienização e desinfeção das salas de aulas e dos espaços comuns. Mas, não deixa de continuar a ser um risco», admitiu.
Neste sentido, fez questão de louvar o esforço que foi feito a nível de todos os professores e de todos os funcionários de todas as escolas na reorganização do sistema. «Isso não seria possível só pela Secretaria da Educação ou pelo presidente do Governo. Isto é feito em função das equipas que têm coordenado, das direções das escolas, dos executivos das escolas, dos professores e dos funcionários», enfatizou.
No caso das escolas com maior número de alunos, sobretudo no ensino secundário, o que o Governo Regional fez foi «reduzir o número de alunos por turma e alargar o horário, para além de horários diferenciados». Isso, reconheceu Miguel Albuquerque, «implica um esforço maior no número de horas de trabalho dos professores, mas é a única forma que há para se ter turmas reduzidas, para satisfação das regras de distanciamento».
Mas, como não temos focos pandémicos na Madeira, a nível local, «é muito importante termos as aulas presenciais», defendeu. E complementou: «É muito importante para os alunos, o próprio convívio social, a interação entre os alunos, os professores e os próprios encarregados de educação e os funcionários. Tudo isso é fundamental no processo educativo».