O Governo Regional e o seu Presidente vêm testemunhar o seu mais profundo pesar pela morte, ocorrida ontem, do tenente-coronel Marcelino da Mata, um dos militares portugueses mais condecorados de sempre, vítima da COVID-19.
O militar morreu no Hospital de Amadora-Sintra, onde estava internado, aos oitenta anos.
Natural da Guiné-Bissau, foi um dos fundadores dos Comandos, uma força de elite do Exército Português, onde serviu durante a Guerra Colonial, desde 1961, nela progredindo desde soldado até oficial.
Defensor do lado português foi proibido de voltar à sua terra após o 25 de abril de 1974 e a independência da Guiné Bissau.
Chegou a ser vítima de maus tratos por ocasião do PREC e esteve exilado em Espanha até ao 25 de novembro de 1975, participando depois ativamente na reconstrução democrática e no restabelecimento da ordem militar interna.
Dele disse Matos Gomes, um dos capitães de Abril: “Marcelino da Mata soube sempre de que lado estava e porque estava: sempre se considerou português e eu também o considerei sempre assim”.
À família enlutada, o Governo Regional e o seu Presidente prestam a sua mais sentida homenagem, mostrando todo o seu reconhecimento e homenagem por tudo o que de muito o tenente-coronel Marcelino da Mata fez pelo País.
Funchal, 12 de fevereiro de 2021
O Gabinete da Presidência do Governo Regional da Madeira