Pedro Calado, que começou por referir que as regiões e os municípios das regiões ultraperiféricas têm sabido aproveitar, com muito êxito, os programas de apoio para superarem as dificuldades resultantes de uma realidade insular e periférica, considera fundamental que esses parâmetros sejam tidos em conta “no processo negocial em curso para o próximo Quadro Financeiro Plurianual, por forma a que as regiões e os municípios ultraperiféricos, como os nossos, possam continuar a sua rota de desenvolvimento económico e social de uma forma sustentável e de uma forma mais igual, ou mais uniforme, a todo o território europeu”.
Na prática, referiu o vice-presidente do Governo Regional, “o que pretendemos, como regiões ultraperiféricas, com dificuldades reconhecidas e consagradas no Tratado da União Europeia, é que, no próximo período de programação (2021-2027), nos seja dado o devido enquadramento”.
Por isso, rematou Pedro Calado, “as regiões ultraperiféricas têm vindo a defender a manutenção das dotações para a Política de Coesão e para a Política Agrícola Comum, opondo-se aos cortes propostos às mesmas. Não descurando a importância de fazer face aos novos desafios que se colocam à Europa, como as migrações e gestão de fronteiras, segurança e defesa, mas sem sacrificar o apoio às políticas tradicionais”.