O presidente do Governo Regional sublinhou tratar-se de uma extensão do emissário submarino que ali existia, «uma obra muito complicada, que exigiu bastantes meios técnicos e, inclusivamente, pessoal muito qualificado».
«Esta obra ascendeu a 1,6 milhões de euros e permitiu a ampliação do emissário em mais 160 metros. Com esta ampliação, o emissário ficou com uma extensão a partir da costa de 252 metros, onde a água devidamente tratada, e segundo as regras ambientais, será despejada, com todas as condições», explicou, aos jornalistas.
Sublinhando que «resolve-se assim um problema que originou algumas reclamações da população», Miguel Albuquerque salientou o investimento que o Governo Regional vem fazendo neste tipo de infraestruturas: «Amanhã, vamos ver a ETAR do Campanário. Recentemente visitámos a nova ETAR do Caniçal. Há ainda a nova ETAR de Câmara de Lobos…. Têm sido vários os investimentos nesta área, que é essencial para a qualidade de vida e à qual, muitas vezes, não se dá a devida importância. Não temos a noção do custo destas infraestruturas, que são essenciais para manter a qualidade de vida!».
O líder madeirense sublinha que toda a água despejada no mar, a partir das ETAR, está devidamente tratada, esclarecendo: «Há ainda ETARS que emitem cheiros, mas não quer dizer que as águas não estejam tratadas. À medida que a tecnologia vai evoluindo vamos investindo e minorando algum constrangimento».
Miguel Albuquerque disse ainda que o Governo Regional vai aproveitar o PRR, quer na captação, aproveitamento e distribuição das águas, quer no tratamento das águas residuais.
«Esta obra foi feita no âmbito do POSEUR, porque está ligada à remodelação da bacia hidrográfica da Tabua, uma obra a montante deste local e que nos custou mais de nove milhões de euros», explicou ainda.