Hoje, 11 de abril, assinala-se o Dia Nacional da Doença de Parkinson. Esta iniciativa foi instituída pela Associação Europeia da Doença de Parkinson (EPDA - European Parkinson's Disease Association), no dia em que se celebra o aniversário do médico inglês que descreveu a doença pela primeira vez em 1817, James Parkinson.
A Doença de Parkinson é uma doença crónica, que afeta o sistema nervoso e o movimento do corpo, resultando em vários sinais e sintomas, como tremores, rigidez, lentificação dos movimentos corporais, instabilidade postural e alterações da marcha. Existindo grande variabilidade na progressão na doença, outro tipo de sintomas pode estar associado à sua evolução.
Esta é uma doença que afeta aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos e os sintomas começam mais frequentemente depois dos 55 anos. O envelhecimento é, portanto, o principal fator de risco conhecido para o aparecimento da Doença de Parkinson e em apenas 5 a 10% dos casos existe uma causa genética identificada (casos familiares) (APDP, 2014).
Não descurando a sua prevalência e o impacto na autonomia da população idosa, que se estima relevante, na RAM, a Doença de Parkinson surge entre uma das principais causas de morte dentro dos transtornos mentais e comportamentais, correspondendo a 10 mortes/100 mil habitantes em 2020 (INE, 2022).
Esteja atento aos sintomas mais comuns da Doença de Parkinson e, se os detetar, procure ajuda médica. O tratamento farmacológico e a reabilitação adequada permitem controlar em parte os sintomas e reforçar a autonomia das pessoas que vivem com esta doença.
Na gestão desta doença, salienta-se o papel dos cuidadores e de toda a sociedade, no sentido de criar ambientes e condições promotores da adaptação e integração social das Pessoas com Parkinson.