O secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, participou na sessão de encerramento do 1º Encontro Regional de Cuidadores Informais, organizado pelo Serviço Social do SESARAM, EPERAM, no dia 11 de dezembro, no auditório do Colégio dos Jesuítas, no Funchal.
O governante começou por destacar a importância dos cuidadores na Sociedade “é preciso cuidar de quem cuida” e salientou o importante papel dos Assistentes Sociais que trabalham na Saúde, profissionais que, no seu entender “não devem estar no gabinete”, mas sim no terreno, próximos da população, “no seu domicílio”, para apoiar todas as pessoas que precisam da sua atuação, “uma abordagem que deve ser multidisciplinar”. “Temos longevidade, mas temos também de ter qualidade de vida”, disse o responsável, indicando que, neste momento, existem na RAM cerca de 51 mil pessoas com mais de 65 anos.
Segundo Pedro Ramos, se auscultarmos as pessoas, estas dizem que querem ser cuidadas em casa, no seu ambiente, próximo do seu meio familiar. “As pessoas querem ser cuidadas em casa, o hospital deve ser reservado para situações específicas”, disse, afirmando que a prestação de cuidados no domicílio será uma das grandes apostas da Região nos próximos anos.
A iniciativa teve como objetivo dar a conhecer o projeto dinamizado pelo Serviço Social do SESARAM, EPERAM, “Grupo de Apoio aos cuidadores informais”, homenagear e valorizar o importante papel do cuidador informal na prestação de cuidados. O evento homenageou cerca de 100 cuidadores informais, de um total de 240 participantes nos grupos de apoio e capacitação nos Centros de Saúde da RAM.
Recorde-se que os Grupos de Apoio e capacitação aos cuidadores informais, estão a ser dinamizados nalguns Centros de Saúde da RAM nomeadamente, Bom Jesus, Santo António, Machico, Santana, São Vicente, Calheta e Câmara de Lobos.
São objetivos deste projeto, valorizar o papel do cuidador informal na prestação de cuidados; capacitar os cuidadores com os conhecimentos e estratégias para o cuidar e para o autocuidado; informar acerca dos apoios e direitos sociais de que possa beneficiar; criar espaços de partilha de experiências e expressão de sentimentos emoções; e potenciar as suas competências pessoais e sociais, a sua capacidade de resiliência e contribuindo para aquisição de mecanismos de coping eficazes.