A Direção Regional para as Politicas Publicas Integradas e Longevidade resulta da alteração da orgância da Vice-Presidência e objetiva a proteção do envelhecimento. Ao avançar com a criação da nova Direção Regional, a Madeira quer ser um exemplo nesta área e, cada vez mais, uma região promotora de uma Longevidade Positiva.
O diploma publicado, pode ler-se que o "sector financeiro tem um papel especifico no desenvolvimento e financiamento da governação da longevidade nas diferentes politicas públicas, nomeadamente no financiamento de diferentes modelos evolutivos de Cuidados de Longa Duração da sua sustentabilidade orçamental e adequação aos mais elevados padrões das politicas sociais que o Governo Regional defende."
LONGEVIDADE
A nova Direção Regional agora conhecida, terá como atribuições "conferir maior capacidade técnica, critica e estratégica na Administração Pública Regional, designadamente nas áreas mais intrincadas e desafiantes como o reforço de uma visão convergente, transversal e integrando todas as respostas para o envelhecimento e as suas exigências em termos de respostas publicas e sustentáveis."
Por outro lado, irá também desenvolver novas funções que vão permitir direcionar o investimento público para a criação de conduções promotoras da Economia da Longevidade e do investimento privado, asssegurando a regular revisão das politicas transversais nesta área.
ESTRATÉGIA
No decorrer do "Meeting de Embaixadores" para a Europa da Rede Ageing 2.0 que se realizou recentemente, Pedro Calado afirmou que o Governo Regional quer desenvolver uma estratégia para a longevidade e o envelhecimento da população que permita à Região obter o estatuto do Primeiro Arquipélago "Age and Longevity Friendly".
Na reunião liderada por stephen Johnston, fundador e CEO do Aging 2.0, o Vice-Presidente apresentou aquele que é o objetivo da Região, nomeadamente o de transformar a condição de longevidade que hoje marca as sociedades modernas, numa oportunidade de desenvolvimento, inovação e mais-valia económica, assegurando igualmente, nesse mesmo quadro, a proteção do envelhecimento vulnerável e da fragilidade geriátrica, tornando-se a Madeira também exemplo nesta área.
JM 06-08-2021 (Ver noticia na integra em anexo)