Nos últimos anos, o Governo Regional, através da direção regional para as Politicas de Longevidade, tem investido cada vez mais na área da REDE. A DRPPIL dá nota de uma demanda crescente. Nas Unidades de Longa Duração a média de internamento ronda os 459 dias.
Entre 2019 e 2022, nas dez Unidades da REDE, existentes na RAM, foram assistidos 965 utentes. Este aumento crescente da disponibilização deste serviço à população é revelador das prioridades politicas associadas à Rede de Cuidados Continuados Integrados da RAM (REDE), uma resposta essencial ao bem-estar e segurança das pessoas com necessidades de cuidados de saúde de longa duração.
A Coordenação Estratégica da REDE é assegurada pela Direção Regional para as Políticas de Longevidade, que nesse âmbito, procede à monitorização e acompanhamento da atividade assistencial da REDE. No período 2019-2022, se destaca o seguinte:
A Diretora Regional para as Políticas de Longevidade considera que “O sistema regional de Cuidados Continuados Integrados tem vindo a evoluir no sentido de se tornar numa REDE efetiva de suporte a todo o cidadão que apresente dependência e compromisso o seu estado de saúde, ou seja com necessidades de cuidados de longa Duração. O investimento do Governo Regional nos Cuidados Continuados Integrados é a expressão maior da valorização conferida às necessidades de cuidados de todas as pessoas, independentemente da idade e da sua situação de dependência”.
Mais acrescenta que: “esta aposta da Região nos Cuidados Continuados, não só no funcionamento, mas também no investimento em Estruturas que será materializado com os apoios financeiros do PRR 21-26,os quais vão permitir criar 1080 lugares de Cuidados Continuados Integrados, novos e renovados, incluindo Pediátricos e de Saúde Mental, é uma antecipação ao repto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), conforme tornado público no passado dia 27/06/2023, a qual pede uma intervenção urgente na área dos cuidados continuados, como resposta à demanda crescente deste tipo de cuidados face ao envelhecimento da população, que, simultaneamente, vai exigir mais profissionais nesta área de cuidados e mais formação para esses profissionais.
Veja a noticia em anexo do DN.