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Avaliação como processo necessário e enriquecedor

Na sessão de abertura das IV Jornadas Pedagógicas GZarco, Jorge Carvalho defendeu a desmitificação da carga negativa do conceito de avaliação. 19-02-2016 Educação, Ciência e Tecnologia
Avaliação como processo necessário e enriquecedor

O Secretário Regional de Educação, Jorge Carvalho, participou esta sexta-feira (19 de fevereiro), na sessão de abertura das IV Jornadas Pedagógicas GZarco. A iniciativa da EBS Gonçalves Zarco, subordinada ao tema “(Re)Pensar a avaliação na escola”, «proporciona discussão e criação de conhecimento e pensamento numa temática reconhecidamente relevante e pertinente», enfatizou o titular da pasta da educação, recordando a opção de Al Gore, Vice-presidente de Bill Clinton, na contratação de Bob Storm para avaliar as políticas governativas dos EUA.


«Al Gore explicou que havia muitos políticos que olhavam para as coisas que corriam mal e tentavam corrigi-las mas pretendia mais: que as pessoas olhassem para as coisas que corriam bem e tentassem construir coisas melhores ainda», exemplificou Jorge Carvalho, fazendo a “ponte” para as IV Jornadas Pedagógicas.


«É a forma como olhamos para as coisas que define o processo. Tal como referiu o Prof. Rui Caetano (ndr.: presidente do Conselho Executivo da EBS  Gonçalves Zarco), a ausência de avaliação é um caminho que não nos leva a lado nenhum. É, por isso, importante desmistificar esta carga negativa que o conceito de avaliação pressupõe; deve ser vista como uma prática corrente», defendeu o Secretário Regional.


«Enquanto professores, mais do que ninguém, devemos encarar a avaliação como um processo necessário e enriquecedor para qualquer indivíduo e tipo de organização. Trata-se um instrumento vital para a melhoria contínua dos processos, para a definição de objetivos e metas e para a nossa própria prestação educativa.»


Socorrendo-se do modelo seguido pela BMW que, à entrada de uma das suas fábricas na Baviera, tem em letras garrafais, algo como “temos a avaliação de tudo o que fazemos como objetivo permanente”, Jorge Carvalho assumiu que «a qualidade resulta efetivamente dos processos de avaliação».


Salvaguardando as devidas proporções em relação à natureza da atividade daquela empresa, o secretário regional referiu ainda que «A BMW assume que a avaliação não é uma estação a que chegámos, mas uma maneira de nos prepararmos para iniciar uma nova viagem. As avaliações não devem ser separadas dos contextos em que se inserem, o que recomenda prudência quando a partir delas se fazem comparações. Avaliar não deve ser apenas uma opção mas uma condição de afirmação, para aumentar as capacidades de aprendizagem e para melhor atingirmos os objetivos traçados. Devemos avaliar para criar oportunidades e não apenas no plano da análise fria dos resultados», concluiu.


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