O Secretário Regional de Educação, Jorge Carvalho, participou esta quinta-feira (29 de setembro), no início das comemorações do 20.º aniversário da Escola Básica dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos com Pré-escolar do Porto da Cruz. Para além do atual detentor da pasta da Educação, estiveram presentes naquela cerimónia, que incluiu entrega de certificados, atuação musical de alguns alunos e visita a uma exposição, os três que o antecederam e exerceram funções nas duas décadas de vida daquele estabelecimento de ensino. Na sua intervenção, Jorge Carvalho começou precisamente por saudar Francisco Santos, Francisco Fernandes e Jaime Freitas, não só «pelo apoio incondicional que prestaram à Escola do Porto da Cruz, como pelo contributo à evolução do processo educativo na Madeira», cujo sucesso está traduzido em números. «Em 1974, cerca de 60% da população da Madeira era analfabeta; em 2015, a Região apresenta-se como a primeira do País em termos de frequência do pré-escolar e, nas taxas de conclusão de 9ºano e 12º ano, está alguns pontos acima da média nacional. Isto é resultado de uma política educativa desenvolvida pelos governos regionais, pelos titulares da pasta da Educação, mas sobretudo porque foi muito bem interpretada no terreno pelos professores e pelas direções das escolas. Foram eles os grandes obreiros daquilo que é hoje o sucesso educativo da Região», elogiou Jorge Carvalho. Considerando o sucesso dos nossos alunos o sucesso da nossa sociedade, o Secretário Regional apontou a Escola do Porto da Cruz como um exemplo. «Ao longo destes 20 anos, esta Escola soube não só encarar os desafios que surgiram mas, acima de tudo, desempenhar aquelas que são as suas verdadeiras funções: preparar as nossas crianças e jovens com ferramentas e competências para enfrentar o futuro de forma positiva», sublinhou o governante, sem esquecer outra área importante da sua intervenção. «Há 20 anos esta Escola tinha cerca de 500 alunos, hoje tem pouco mais de 300. Um dos grandes desafios que enfrentamos no processo educativo são os constrangimentos da natalidade. Esta Escola cedo percebeu que tinha de diversificar a sua oferta para outros públicos e felicito os seus dirigentes por essa opção, pois, por um lado, permite elevar a qualificação dos cidadãos e, por outro, que os professores continuem a exercer funções. É um contributo para o engrandecimento da sociedade», concluiu.