A iniciativa, dirigida a jovens dirigentes associativos e entidades elegíveis, reuniu cerca de 50 participantes, representantes de instituições particulares de solidariedade social, organismos públicos, entidades formadoras, associações desportivas e técnicos ativos na área da juventude.
O Secretário Regional de Educação, Jorge Carvalho, presente na iniciativa, desafiou os jovens madeirenses a encarar a mobilidade e o contacto com diferentes realidades sociais, culturais e laborais com naturalidade.
«A mobilidade apresenta-se como fundamental e não podemos assumi-la apenas num contexto de emprego ou como um recurso, mas como perfeitamente natural dos dias em que vivemos. Deve ser incentivada desde cedo, porque é conhecendo outras realidades que podemos valorizar a nossa. Por vezes achamos que nos falta isto ou aquilo, mas quando temos a possibilidade de, através de intercâmbios, viver outras experiências, percebemos muitas vezes que temos muito mais do que os outros e, por incrível que pareça, muitos com menos do que nós fazem muito mais. Não porque estão mais próximos dos centros de decisão mas porque, às vezes, são um pouco mais pró-ativos e têm uma busca diferente pela compreensão de outras dinâmicas sociais», sustentou Jorge Carvalho, considerando por isso importante que os jovens da Madeira se posicionem nesta lógica da mobilidade, do trabalho em rede, de procura de parcerias, hoje fundamentais para o sucesso das organizações. «É deste contexto, não temos dúvidas, que surge o crescimento do indivíduo enquanto cidadão e uma agregação de competências que serão determinantes para o exercício da cidadania e para o sucesso profissional. Acredito que a juventude, pela capacidade criativa, irreverência, pela lógica do querer fazer diferente, tem no Erasmus+ uma possibilidade de concretizar as suas ideias», enfatizou o governante. Jorge Carvalho relevou ainda a boa relação existente entre as instituições regionais e nacionais. «Esta é uma das áreas fundamentais para a capacitação da nossa juventude e esta proximidade, entre o Governo Regional e a Agência Nacional, traduz-se no número de candidaturas da Madeira a projetos e na sua presença no comité de seleção de candidaturas», sublinhou o titular da pasta da Educação. «O Erasmus+ permite-nos sentir integrados no todo nacional. Apesar da descontinuidade territorial, nunca nos sentimos fora deste projeto que é nacional mas sobretudo europeu», concluiu.