Desde 2017, integram a ‘Lista Indicativa de Portugal a Patrimônio Mundial’ cuja candidatura primeira versão da candidatura das levadas da Madeira a Patrimônio Cultural Mundial foi entregue em 2022 à Comissão Nacional da Unesco; e, em 2023, as levadas se tornaram candidatas oficiais a Patrimônio Mundial da Unesco. As ‘Levadas da Madeira’ passaram a integrar a lista indicativa do Estado Português a Património Mundial da UNESCO, em 2017, na categoria ‘Sítio Cultural’. A Secretaria Regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas começou, em 2020, a trabalhar com afinco na candidatura das Levadas a Património Mundial junto da Comissão Nacional da UNESCO. A candidatura conta com oito canais construídos entre os séculos XVIII e XX, nomeadamente, as levadas do Rei, do Caldeirão Verde, do Risco, das 25 Fontes, do Alecrim, do Norte, dos Tornos e da Serra do Faial, numa extensão total de 75 quilómetros, percorrendo quase toda a ilha da Madeira, entre o norte e o sul, grande parte através da floresta Laurissilva. Cabe agora ao Comité Intergovernamental do Património Mundial decidir inscrever as ‘Levadas da Ilha da Madeira’ na Lista do Património Mundial, que conta atualmente com 1.157 bens de valor universal excecional, de 167 países, distribuídos pelas categorias ‘Sítio Cultural’, ‘Sítio Natural’ e ‘Sítio Misto’. Portugal conta com 17 bens inscritos na Lista do Património Mundial, todos da categoria ‘Sítio Cultural’, exceto a Laurissilva da Madeira, um ‘Sítio Natural’, que foi classificado Património Mundial Natural em 1999, o único bem da Região Autónoma da Madeira com essa distinção até ao momento.