Os preços exorbitantes praticados pela TAP, sem uma intervenção consonante do Governo de António Costa com os interesses dos cidadãos da Madeira, os 70 voos da transportadora cancelados desde janeiro, o incumprimento do compromisso assumido, quanto ao reforço de verbas para a recuperação dos incêndios e a taxa de juro cobrada pela República à Região são disso exemplos concretos. "Por que é que isto é feito?", replicou Miguel Albuquerque. "Obviamente só há uma razão. É tentar espezinhar os madeirenses com objetivos políticos para 2019. Mas estão enganados porque os cidadãos da Madeira já perceberam o que se está a passar", assegurou. Só no que respeita aos juros da dívida, o diferencial entre a taxa de juro média com que o Governo da República se financia - 2,5% - face ao que o mesmo Governo cobra à Região - 3,375% - representa um encargo adicional de 12 milhões de euros ano. Um encargo adicional que entra nos cofres da República à custa dos madeirenses e porto-santenses.