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Sessão formativa “O Cérebro destrava línguas?”

Esta iniciativa decorreu no dia 6 de setembro, na Escola da APEL. 07-09-2023 Direção Regional de Educação
Sessão formativa “O Cérebro destrava línguas?”

A Direção Regional de Educação promoveu uma sessão formativa intitulada “O Cérebro destrava línguas?”, no dia 6 de setembro, na Escola da APEL.

 

Considerando que, hoje (ainda que pouco), se sabe cada vez mais sobre o funcionamento cerebral, e os estudos que se vêm fazendo sobre o contributo das neurociências para a aprendizagem, torna-se relevante que as abordagens pedagógicas e as experiências educativas proporcionadas pelos docentes aos seus alunos tenham em conta este conhecimento, de modo a ajustar melhor as estratégias de ensino a cada faixa etária e contribuir para a melhoria das suas aprendizagens.

 

As evidências empíricas têm confirmado que as aprendizagens escolares estão ligadas ao desenvolvimento cognitivo e emocional dos alunos. Desta forma, as abordagens pedagógicas e as experiências educativas devem ter em conta os conhecimentos que as neurociências vêm desenvolvendo. Ler é uma atividade cognitiva complexa e desafiadora, pelo que o papel dos professores e demais agentes educativos é essencial neste processo e no desenvolvimento do gosto pela leitura.

 

Neste contexto, e tendo em conta a importância da aprendizagem da leitura e da escrita para a compreensão de si próprio, dos outros e do mundo, a Direção Regional de Educação disponibilizou a atividade formativa "O Cérebro destrava línguas?", uma abordagem neuropsicológica à aprendizagem da leitura e da escrita, destinada a docentes titulares de turma, professores tutores do Programa AaZ, professores que a direção da escola mobilizou para programas específicos de promoção da leitura e escrita dos alunos do 1.º ciclo, bem como a docentes que iniciarão a lecionação de línguas estrangeiras no 1.º ciclo do ensino básico, nas suas escolas.

 

A sessão teve por objetivo relacionar aspetos ligados ao funcionamento do cérebro com as aprendizagens dos alunos no início do 1.º ciclo do ensino básico; percecionar a relação entre cérebro e corpo como central nas aprendizagens escolares e aprofundar o conhecimento de novas abordagens de aprendizagem de leitura e escrita, com destaque para as metodologias multissensoriais. Para o efeito os conteúdos incidiram numa abordagem neuropsicológica da aprendizagem da leitura e escrita, nomeadamente, nas competências necessárias à aprendizagem da leitura e escrita / a prontidão escolar; nos fundamentos neuropsicológicos da aprendizagem da leitura e escrita (processos cognitivos e funções mentais envolvidos na aprendizagem da leitura e escrita); nas metodologias de aprendizagem de leitura e escrita e na aprendizagem de uma segunda língua.

 

Esta atividade formativa, cuja sessão de abertura contou com a presença do Diretor Regional de Educação, Marco Gomes, foi dinamizada pela Doutora Isabel Catarina Martins, doutorada em Psicologia pela Escola Superior de Educação de Viseu, Mestre em Psicologia Cognitiva e Especialista em Psicologia da Educação e Psicologia Clínica e da Saúde, pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, docente no ensino superior, formadora de professores, essencialmente nos domínios das neurociências e da inclusão e consultora-especialista de oficinas de formação acreditadas para docentes, tendo vindo a orientar monografias e teses nesta área. Tem artigos publicados, principalmente, na área da Educação Inclusiva, e é revisora científica do Centro de Recursos online da International Alliance of Academies of Childhood Disability (IAACD Knowledge Hub) e em revistas de investigação científica em educação. Desenvolve, desde 1997, intervenção como psicóloga em ambientes educacionais inclusivos e integra, atualmente, projetos internacionais de Educação Inclusiva.


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