Eduardo Jesus sublinha que este dossier “requereu um envolvimento permanente do Governo Regional ao longo dos últimos anos e vem permitir que a Região passe a dispor de maiores e melhores condições de acessibilidade, o que traduz, sendo uma região insular, num verdadeiro estímulo ao seu desenvolvimento”.
Na realidade, o governante acentua que a operação, para a qual são baseados dois aviões na Madeira, “reforça ligações que a RAM já dispõe hoje em dia”, onde ressalva o facto de passarmos a ter três companhias a voar de forma regular para Lisboa e de quatro para a cidade do Porto. “Isto significa o cumprimento de mais um dos objetivos do Governo Regional no que diz respeito ao reforço da acessibilidade à Região”.
Além disso, refere que a entrada da Ryanair também vem permitir, “para além das rotas nacionais e da concretização deste grande objetivo do governo madeirense, o incremento de outras rotas internacionais de Londres e de Manchester, no Reino Unido, e de Nuremberga, na Alemanha. São ligações que a Madeira já usufrui, mas cuja origem revela capacidade de maior débito, com evidência de procura. Por isso, é oportuno que haja maior oferta de voos para viajar”.
Por outro lado, o Secretário Regional releva as cinco novas rotas da companhia irlandesa para a Região: Bruxelas (Aeroporto Charleroi), Paris (Aeroporto Beauvais), Milão (Aeroporto de Bergamo), Marselha e Dublin. “Estas rotas serão unicamente operadas pela Ryanair e vêm abrir uma porta que é extraordinariamente importante por constituírem origens que não estavam a ser servidas de outra forma”, complementa.
O governante sublinha que neste conjunto de valias, com a operação nacional, o reforço de acessibilidades de mercados, que se revelam capazes de maior procura para viajar para a Madeira, e a possibilidade de ter mais países e cidades ligadas, “traduz um conjunto de oferta de lugares superior a 22%, que corresponde a mais de 350 mil novos lugares que são colocados, de uma só vez, à disposição da Madeira, já a partir deste dia 29, posicionando igualmente a Região no mapa da Ryanair”.
Rede da Ryanair amplia
notoriedade da Madeira
Neste particular, Eduardo Jesus acentua que “hoje é muito importante ter em atenção que a própria companhia é, por si, um enorme veículo de comunicação e de promoção. Quando se promove um destino na rede da Ryanair estamos a chegar a milhões e milhões de pessoas. A conetividade que esta garante, fazendo dela a companhia de referência que é, e cuja dimensão extravasa qualquer outra comparação, faz com que seja uma rede de contactos e de promoção apetecível a qualquer destino”.
Deste modo, revela que o envolvimento da Madeira na vinda da Ryanair “traduz-se no investimento de 452 mil euros por ano, referente a campanhas de comunicação, de promoção da Madeira, através dos canais da companhia”. Neste domínio, Eduardo Jesus realça que “de um momento para outro estaremos nas redes socias, no mailing list e no site da maior companhia aérea europeia. E, dessa forma, permite-se um alcance que até hoje a Região nunca experimentou por esta via, por intermédio de qualquer outra companhia com quem temos vindo a trabalhar, com as quais desenvolvemos também esta lógica das campanhas de cobranding. Ou seja, materializa-se em campanhas onde a marca Madeira sai ao lado da Ryanair, e as duas, no seu conjunto, constituem a oferta que esta coloca no mercado”.
O Secretário Regional de Turismo e Cultura diz ainda que neste dia, que assinala a entrada da Ryanair, estamos a assistir a um “virar de página na acessibilidade à Madeira que terá um grande impacto na economia regional por permitir o aumento da notoriedade da ilha, deixando um impacto direto na hotelaria tradicional, no alojamento local, na animação turística, nas empresas marítimo-turísticas, nos restaurantes, nos supermercados, entre outros”.
“É, sem dúvida alguma, um enorme contributo que o setor terá com esta operação e, consequentemente, por sabermos que a economia regional depende essencialmente deste setor, em mais de 26%, segundo dados da última Conta Satélite do Turismo disponível, pelo que teremos um impacto económico relevantíssimo”, complementa o governante.