O Centro de Juventude do Funchal, também conhecido por “Quinta da Ribeira”, começou a funcionar como centro de juventude em outubro de 1992, tendo sido a primeira instalação da rede de centros de juventude a funcionar com essa finalidade.
O edifício central, casa de prazeres e jardins circundantes, datam de meados do século XIX e integravam a antiga “Quinta da Ribeira”. Inicialmente propriedade de um inglês, esta propriedade com características de residência burguesa, veio mais tarde a ser adquirida pela família madeirense Santa Clara Gomes. Em todo o edifício é possível identificar elementos arquitetónicos de traça tradicional madeirense. Aliás, como as restantes quintas da época, e apesar de distar algumas centenas de metros do centro do Funchal, esta quinta estava inserida na natureza, com uma arquitetura particular, que mistura o estilo local e o britânico. Contém belos jardins com caminhos cobertos de calhau rolado, por entre árvores, flores e algumas plantas endémicas.
Adquirida pelo Governo Regional nas últimas décadas do século XX, ali funcionou o Magistério Primário e posteriormente as instalações provisórias da Escola João Gonçalves Zarco.
A 1 de junho de 1999, já como Centro de Juventude, o executivo madeirense, através da Resolução N.º 777/99, e com parecer da então Direção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC), resolveu declarar a “Quinta da Ribeira” como pertencente ao património cultural edificado na Região Autónoma da Madeira, classificando-o como de Valor Local. Entre abril e agosto de 2020, decorreram importantes obras de manutenção e conservação em todo o edifício, bem como melhoramentos nas acessibilidades e zonas envolventes.
Por estar localizado a centenas de metros do centro da capital madeirense, o Centro de Juventude do Funchal está classificado como “pousada urbana”, embora dentro do concelho do Funchal seja possível usufruir de praia e natureza.